Em 2003, constituía-se a infância altamente conectada, existindo as brincadeiras 'tradicionais', porém priorizando o uso da mídia, em especial a televisão (TV). O que deixa os pais preocupados é a alienação do que é mostrado em excesso, ditando modelos que para ser bem visto terá que fazer parte. O que acontece de forma espontânea é que os pais precisam trabalhar e estando fora da realidade dessas crianças se veem também refém da culpabilidade, a família distante e agora se volta para os filhos atendendo os desejos de consumo e praticidade, os pedidos de mesadas, passeios e lanches permanentemente na prática familiar e estimulado pela facilidade ao acesso de cartões de crédito e as melhores formas de pagamento ao qual colaboram para o fomento do consumismo.
É desejável que os pais se atentem aos exageros e possam colocar limites e ensinamentos que ser moderados também é válido nos dias de expansão capitalista.
Em 2008, as crianças desenvolvem seus diferentes comportamentos com o uso da internet em ascensão. A pré-adolescência é marcada para as meninas com os blogs (diário), característica da personalidade feminina: facilidade ao diálogo mesmo que virtual e construir novas amizades, contrapondo-se, os garotos desde cedo disputam tudo, incluídos fortemente os jogos online (games) com os amigos. Demostram assim que ao estar conectados vão ser aceitos no grupo cibernéticos, os meninos sentem instigados pelo novo, o que é interessante a imaginação e competitividade.
Nesse mesmo ano, é denominado os nativos digitais que nascem relacionados à tecnologia e esses buscam aprofundar em outras culturas e costumes; pensa-se em outro ponto os imigrantes que chegam tardiamente na era digital e se adaptam. Esses modelos de agir frente a era digital o filósofo Pierre Levy, diz: para as crianças "estar no mundo é estar conectado". E isso dá uma sensação de tranquilidade.
Visto que são inseparáveis as crianças do relacionamento virtual, é feito o questionamento: ter amigos virtuais é seguro? Eis a atenção com essas crianças que estão em idade que procuram a auto aceitação, e que também declaram seus sentimentos mais íntimos e são encorajados a expor na rede. É com relação a essa preocupação que os pais e adultos passam a fiscalizar os acessos duvidosos a sites pornográficos e pedofilia.
É fundamental que constantemente percebam (adultos) a hora de intervir e com clareza explicar sobre os limites que devem obedecer para impedir que só reservem tempo com os amigos virtuais e deixem em segundo plano, a escola e família. É preciso conhecer um mundo coletivo, sociável e sair da vida solitária cibernética e exagerada.
No ano de 2015, o mundo digital está inserida em casa, escolas, cada vez mais precoces, os equipamentos como os smartphones, tablets e videogames, estão amplamente difundidos e acessíveis as crianças. Entende-se o quão é intenso e influenciável o mundo tecnológico na vida das crianças, os pais devem estar abertos ao diálogo, ao qual com transparência possam explanar os benefícios ao utilizar as convergências de mídias e quais os malefícios poderão ocasionar se descumprir o correto (efetivo) manuseio de tais ferramentas. Enfim, despertá-los que o isolamento, a irritabilidade e má postura prejudicará seu andamento no processo de desenvolvimento, por outro lado se interagir de modo confiável e educativo, favorecerá o bom desempenho social e familiar.
Abaixo as fotos (com os anos respectivos), que retratam a contemporaneidade, a relação mídia e crianças : influências na vida social, econômica e educativa:
Abaixo as fotos (com os anos respectivos), que retratam a contemporaneidade, a relação mídia e crianças : influências na vida social, econômica e educativa:
Pais atendendo os desejos de consumo dos filhos, 2003.
As crianças priorizando o uso da TV, 2003.
A criança e influências da mídia (TV), os passeios e lanches mais caros, 2003.
A mídia televisiva contribuindo para o excessivo consumo das famílias, 2003.
Crianças precocemente em contato com as mídias portáteis, 2008.
Na ascensão da conexão mais acessível, ter atenção ao conteúdo explorado, 2008.
A explosão dos smartphones nas mãos das crianças e adolescentes, 2015.
Os jogos online são meios de distração todo o tempo para as crianças, 2015.
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